Wednesday, December 29, 2010
demasiado bom
Bien sûr, nous eûmes des orages
Vingt ans d'amour, c'est l'amour fol
Mille fois tu pris ton bagage
Mille fois je pris mon envol
Et chaque meuble se souvient
Dans cette chambre sans berceau
Des éclats des vieilles tempêtes
Plus rien ne ressemblait à rien
Tu avais perdu le goût de l'eau
Et moi celui de la conquête
Mais mon amour
Mon doux, mon tendre, mon merveilleux amour
De l'aube claire jusqu'à la fin du jour
Je t'aime encore, tu sais, je t'aime
Moi, je sais tous tes sortilèges
Tu sais tous mes envoûtements
Tu m'as gardé de pièges en pièges
Je t'ai perdue de temps en temps
Bien sûr tu pris quelques amants
Il fallait bien passer le temps
Il faut bien que le corps exulte
Finalement, finalement
Il nous fallut bien du talent
Pour être vieux sans être adultes
Oh, mon amour
Mon doux, mon tendre, mon merveilleux amour
De l'aube claire jusqu'à la fin du jour
Je t'aime encore, tu sais, je t'aime
Et plus le temps nous fait cortège
Et plus le temps nous fait tourment
Mais n'est-ce pas le pire piège
Que vivre en paix pour des amants
Bien sûr tu pleures un peu moins tôt
Je me déchire un peu plus tard
Nous protégeons moins nos mystères
On laisse moins faire le hasard
On se méfie du fil de l'eau
Mais c'est toujours la tendre guerre
Oh, mon amour...
Mon doux, mon tendre, mon merveilleux amour
De l'aube claire jusqu'à la fin du jour
Je t'aime encore, tu sais, je t'aime.
então mas esta agora é só francius?
Monday, December 27, 2010
Saturday, December 25, 2010
Natal
Thursday, December 23, 2010
Saturday, December 18, 2010
o poema que eu teria escrito, se soubesse
Ne me quitte pas, il faut oublier
Tout peut s’oublier qui s’enfuit déjà
Oublier le temps des malentendus
Et le temps perdu à savoir comment
Oublier ces heures qui tuaient parfois
A coups de pourquoi le coeur du bonheur
Ne me quitte pas, ne me quitte pas,
ne me quitte pas
Moi, je t’offrirai des perles de pluie
Venues de pays où il ne pleut pas
Je creuserai la terre, jusqu’ après ma mort
Pour couvrir ton corps d’or et de lumière
Je ferai un domaine où l’amour sera roi
Où l’amour sera loi, où tu seras reine
Ne me quitte pas, ne me quitte pas,
ne me quitte pas
Ne me quitte pas, je t’inventerai
Des mots insensés que tu comprendras
Je te parlerai de ces amants là
Qui ont vu deux fois leurs coeurs s’embraser
Je te raconterai l’histoire de ce roi
Mort de n’avoir pas pu te rencontrer
Ne me quitte pas, ne me quitte pas,
ne me quitte pas
On a vu souvent rejaillir le feuDe l’ancien volcan
qu’on croyait trop vieux
Il est parait-il des terres brûlées
Donnant plus de blé qu’un meilleur avril
Et quand vient le soir pour qu’un ciel flamboie
Le rouge et le noir ne s’épousent-ils pas?
Ne me quitte pas, ne me quitte pas,
ne me quitte pas
Ne me quitte pas je ne vais plus pleurer
Je ne vais plus parler, je me cacherai là
A te regarder danser et sourire
Et à t’écouter chanter et puis rire
Laisse-moi devenir l’ombre de ton ombre
L’ombre de ta main, l’ombre de ton chien
Ne me quitte pas, ne me quitte pas,
ne me quitte pas
Friday, December 17, 2010
nas minhas mãos
Sunday, December 12, 2010
Tuesday, December 7, 2010
rua
Monday, December 6, 2010
E o vencedor é...
Zé, votaste várias vezes, não foi?
Thursday, December 2, 2010
Negação
Tuesday, November 30, 2010
amor no sangue
Monday, November 29, 2010
Sondagem do mês
Sunday, November 21, 2010
Saturday, November 20, 2010
A voz do povinho
Friday, November 19, 2010
Tuesday, November 16, 2010
Nostalgias animadas
E vocês? De qual gostavam mais?
Monday, November 15, 2010
Olá, sou a nova vizinha do segundo!
Sunday, November 14, 2010
I don't feel alone I don't feel alone I don't feel alone I don't feel alone I don't feel
There is a house built out of stone
Wooden floors, walls and window sills...
Tables and chairs worn by all of the dust..
This is a place where I don't feel alone
This is a place where I feel at home.......
Cause, I built a home
for you
for me
Until it disappeared
from me
from you
And now, it's time to leave and turn to dust........
Out in the garden where we planted the seeds
There is a tree as old as me
Branches were sewn by the color of green
Ground had arose and passed it's knees
By the cracks of the skin I climbed to the top
I climbed the tree to see the world
When the gusts came around to blow me down
I held on as tightly as you held onto me
I held on as tightly as you held onto me......
Cause, I built a home
for you
for me
Until it disappeared
from me
from you
And now, it's time to leave and turn to dust........
Wednesday, November 10, 2010
O meu filho gosta das rugas e das manchas das minhas mãos e do cheiro a lixívia e a pão da minha pele. O meu filho tem olhos azuis e não sei onde terá ido buscá-los, os meus são escuros, desbotados do tempo e do choro. Os do pai não os recordo (ou não quero), sei apenas que eram fundos como poços na sombra espessa das pestanas.
Quando o meu filho era pequeno, ria muito alto, sentava-se nos bancos da cozinha e não chegava com os pés ao chão, comia com uma colher na mão esquerda, um grande guardanapo branco atado ao pescoço, os pés baloiçando a um palmo da realidade, o olhar preso às grinaldas de frutas e flores dos azulejos,
Em que pensas, meu filho?
Sorria sem responder; nunca percebi o que lhe ia na cabeça, como agora também não percebo.
O meu filho cresceu com todos os sonhos e desejos e vontades dos homens dentro dele. Criou laços. Esperou. Amou e foi amado. Desenhou na pele linhas negras que formam desenhos misteriosos e que se parecem com as grinaldas de frutas e flores dos azulejos no interior do braço, nas costas, no tornozelo.
O meu filho cometeu erros: roubou, violou, matou, ludibriou. Porque queria sempre mais e por ser um Homem. Foi apanhado, foi julgado nas salas dos tribunais dos homens, foi encarcerado e as minhas lágrimas não comoveram ninguém.
Quando o levaram perdeu os amigos, o amor, o trabalho, as frutas e as flores e o cheiro da lixívia e do pão. Os pés sempre no chão, come com a faca à direita, o garfo à esquerda, não há desenhos nos azulejos da prisão, conforme não há sonhos nem laços.
Vou todas as semanas ver o meu filho. O meu filho que roubou, violou, matou, ludibriou. Mas que é meu: pari-o com a força e os gritos e a dor da verdade, tomei nas minhas mãos o seu corpo coberto ainda da lama do meu sangue. Olhei-o nos olhos quando não tinham cor nenhuma. E o meu filho beija-me e encosta a face à prata dos meus cabelos¬: os meus pés a um palmo da realidade, o cheiro das frutas e das flores das grinaldas nas mãos apertadas. Levo-lhe as coisas que mais gosta de comer, e notícias de quem continuou a vida sem ele, e desenhamos no calendário uma cruz: menos um dia para que o meu filho regresse aos bancos da minha cozinha.
Ontem tocou o telefone. Era para me informar que foram encontrar o meu filho com os olhos fixos nos azulejos da cela, onde colava fotografias de frutas e flores nuas, tinha um sorriso que não dizia nada acima do lençol branco que atou ao pescoço, e os pés a baloiçar a um palmo da realidade.
Saturday, November 6, 2010
Ausência
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Sunday, October 17, 2010
dormente
Thursday, September 30, 2010
Wednesday, September 29, 2010
ausência
Sunday, September 19, 2010
confissão
Thursday, September 16, 2010
Tuesday, September 14, 2010
Sunday, September 12, 2010
Pérolas (re)encontradas
Friday, September 10, 2010
No meu tempo...
Sunday, September 5, 2010
metáforas
Wednesday, September 1, 2010
Oferece-se emprego
Tuesday, August 31, 2010
Já alguma vez vos tinha dito
Friday, August 27, 2010
Wednesday, August 25, 2010
Tuesday, August 24, 2010
Outono/Inverno 2010-2011
Sunday, August 22, 2010
Crítica da euforia
Sunday, August 15, 2010
A gata que queria voar
Monday, August 9, 2010
Quanto tempo o tempo tem?
Thursday, August 5, 2010
O acordo
Wednesday, July 28, 2010
Friday, July 23, 2010
vértice
Tuesday, July 20, 2010
Saturday, July 17, 2010
Saturday, July 10, 2010
Sabes,
Monday, July 5, 2010
momentos RFM
Pedes-me um tempo,
para balanço de vida.
Mas eu sou de letras,
não me sei dividir.
Para mim um balanço
é mesmo balançar,
balançar até dar balanço
e sair..
Pedes-me um sonho,
para fazer de chão.
Mas eu desses não tenho,
só dos de voar.
Agarras a minha mão
com a tua mão
e prendes-me a dizer
que me estás a salvar.
De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.
Com o quê?
De morrer,
mas de que paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e não ter
nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração...
Pedes o mundo
dentro das mãos fechadas
e o que cabe é pouco
mas é tudo o que tens.
Esqueces que às vezes,
quando falha o chão,
o salto é sem rede
e tens de abrir as mãos.
Pedes-me um sonho
para juntar os pedaços
mas nem tudo o que parte
se volta a colar.
E agarras a minha mão
com a tua mão e prendes-me
e dizes-me para te salvar.
De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.
Com o quê?
De morrer,
mas de que paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e não ter
nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração.
Thursday, July 1, 2010
Naquele engano d'alma ledo e cego...
Monday, June 28, 2010
Sunday, June 27, 2010
deserto
Saturday, June 26, 2010
Wednesday, June 23, 2010
Sunday, June 20, 2010
esboço longe da vista
Wednesday, June 16, 2010
sem título
Tuesday, June 15, 2010
Monday, June 14, 2010
Omnipresença
que me aconchega na luz que me anima
no riso que sobe de mim no rio subterrâneo do meu choro
no calor das minhas mãos
no arrepio breve da minha pele.
Na minha sombra na minha cabeça dentro dos meus olhos.
Omnipresente.
Força da gravidade.
Sunday, June 13, 2010
Iutube
Thursday, June 10, 2010
Aconchego
este dia e eu estou aqui, de guarda aos pesadelos.
Fecha os olhos agora e sossega o pior já passou
há muito tempo; e o vento amaciou; e a minha mão
desvia os passos do medo. Dorme, meu amor -
a morte está deitada sob o lençol da terra onde nasceste
e pode levantar-se como um pássaro assim que
adormeceres. Mas nada temas: as suas asas de sombra
não hão-de derrubar-me eu já morri muitas vezes
e é ainda da vida que tenho mais medo. Fecha os olhos
agora e sossega a porta está trancada; e os fantasmas
da casa que o jardim devorou andam perdidos
nas brumas que lancei ao caminho. Por isso, dorme,
meu amor, larga a tristeza à porta do meu corpo e
nada temas: eu já ouvi o silêncio, já vi a escuridão, já
olhei a morte debruçada nos espelhos e estou aqui,
de guarda aos pesadelos a noite é um poema
que conheço de cor e vou cantar-to até adormeceres.
Pablo Picasso
Tuesday, June 8, 2010
Os perigos do êxtase
Friday, June 4, 2010
Monday, May 31, 2010
Lei 9/2010 de 31 de Maio
Sunday, May 30, 2010
Q&A
Tuesday, May 25, 2010
Deus quer que eu...
Sunday, May 16, 2010
Pela vossa saúde
Wednesday, May 12, 2010
pá...
Wednesday, May 5, 2010
Livro Amarelo
Thursday, April 29, 2010
A visita
Thursday, April 15, 2010
Dois amores
PS: Quem acham que ganhou mais? A loura Marylin ou as desgraçadas das morenas amarradas ao lustre?...
Música no coração
2. Tenho a certeza absoluta que, se visse hoje o filme, voltaria a chorar na cena em que a Madre Superiora canta "Climb every mountain."
3. Quando tenho insónias ou estou cheia de medo, canto para dentro todas a músicas do filme, por ordem, e geralmente consigo sempre adormecer depois do "Edelweiss".
Agora que estou cheia de vergonha, já vos posso dizer que decidi finalmente responder a uma pergunta que fiz a mim mesma muitas vezes: o que é feito dos actores e actrizes que interpretaram os sete filhos do Capitão Von Trapp? Rápida pesquisa e eis os resultados:
http://www.angela-cartwright.com/soundof.htm
Para quem tinha a mesma curiosidade que eu, cliquem lá, que vale a pena.
E agora, que já se faz tarde... So long, farewell, aufwiedersehen, goodbye... lalala!
Wednesday, April 14, 2010
Ode ao café
Tuesday, April 13, 2010
Considerações sortidas
Friday, March 26, 2010
Eu amo (mais ou menos) Portugal
Emigrar, para mim, está quase fora de questão. E se, por acaso, agora se abatesse uma catástrofe de tais dimensões que me obrigasse a sair do país por comprometer a minha sobrevivência, como, para dizer assim uma coisa ao acaso, o Alberto João ser eleito primeiro ministro, só me via a viver num dos outros membros do "Club Med": Espanha (apesar de terem péssima comida), Itália (apesar do Berlusconi) ou Grécia (apesar de não apreciar homens de toga).
Há três razões fundamentais para eu gostar de Portugal:
1. A melhor gastronomia do mundo;
2. A língua mais bonita do mundo;
3. O clima mais equilibrado do mundo.
Tendo em conta que estamos no fim de Março e que desde Outubro que não vejo o Sol brilhar o dia todo, começo a pensar se compensa assim tanto viver em Portugal. Porque se é para passar semanas a pensar "O quê? Hoje também está a chover?? QUERO MORRER!!! A VIDA NÃO FAZ SENTIDO!" acho que prefiro mudar-me para um país cinzento qualquer do norte da Europa...
Na cama com...
"Alegria Breve"
(Um cigarro)
Tuesday, March 16, 2010
Chonés
Mas é no que respeita à programação infantil que a RTP 2 se destaca: em primeiro lugar, passa a Ovelha Choné à hora do almoço. E à tarde começou recentemente a emitir um programa pequenino mas que nos merece reflexão. Chama-se "Matemática 2" e provavelmente foi importado da China ou do Japão. Trata-se de colocar problemas matemáticos explicando-os com o recurso a imagens esquemáticas e exemplos do quotidiano. E destina-se a crianças... mas, infelizmente, não às nossas. Hoje falavam eles da utilidade dos registos estatísticos, em tabelas e gráficos, para saber, por exemplo, quando a máquina de uma fábrica de parafusos necessita de ser calibrada em centésimas de milímetro porque os parafusos não estão dentro das medidas definidas ou para decidir qual o melhor meio de transporte entre os pontos A e B tendo em conta as diferentes variáveis que os afectam. Eu tenho 25 anos e pareço um boi a olhar para um palácio, sem perceber nadinha. E os miúdos japoneses* vêem aquilo enquanto estão calmamente a comer cereais antes de irem para a escola. E fazem as contas de cabeça. Isso diz muito da educação no nosso país, em que não se passam trabalhos de casa aos meninos para não lhes cansar o cerebelo...
*A título de curiosidade: as crianças japonesas lêem em média 35,9 livros por ano...
Monday, March 15, 2010
Happy place
E sempre que não há forma de contornar o silêncio e estou muito triste, ou cansada, ou revoltada, ou furiosa, há três cançonetas que (inexplicavelmente) me curam a alma e me fazem sentir no aconchego de um berço, embora não me lembre exactamente quando terei começado a ouvi-las:
Wednesday, March 10, 2010
Farewell
(Amo el amor de los marineros
que besan y se van.
Dejan una promesa.
No vuelven nunca mas.
En cada puerto una mujer espera;
los marineros besan y se van.
Una noche se acuestan con la muerte
en el lecho del mar.
4
Amo el amor que se reparte
en besos, lecho y pan.
Amor que puede ser eterno
y puede ser fugaz.
Amor que quiere libertarse
para volver a amar.
Amor divinizado que se acerca
Amor divinizado que se va.)
5
Ya no se encantarán mis ojos en tus ojos,
ya no se endulzará junto a ti mi dolor.
Pero hacia donde vaya llevaré tu mirada
y hacia donde camines llevarás mi dolor.
Fui tuyo, fuiste mía. Qué más? Juntos hicimos
un recodo en la ruta donde el amor pasó.
Fui tuyo, fuiste mía. Tú serás del que te ame,
del que corte en tu huerto lo quehe sembrado yo.
Yo me voy. Estoy triste: pero siempre estoy triste.
Vengo desde tus brazos. No sé hacia dónde voy.
... Desde tu corazón me dice adiós un niño.
Y yo le digo adiós.
Pablo Neruda, Crepusculario (1920-1923)