Friday, October 31, 2008

Às vezes parece que ninguém me entende...



Eu sei, não devia gozar com senhoras-velhinhas-sem-abrigo. Mas ainda não estamos no Natal. :D

Thursday, October 30, 2008

Wednesday, October 29, 2008

Surpresas

Ainda estou meia aparvalhada. Ainda não acredito. Ainda estou a ver mal. Será possível? Será verdade? Quem diria que a melhor escola do país é o "Colégio S. João de Brito", em Lisboa, e a pior a EB 2,3 do Bairro do Cerco, no Porto? Este mundo está virado do avesso...

Sunday, October 26, 2008

Sem título

Ex.mo Sr. Vizinho do 1º andar:

Venho por este meio expressar o meu repúdio pelas sessões diárias de música em altos berros, a sair livremente pela porta escancarada da sua varanda. Eu sei que não tem mais nada que fazer. Desconheço se terá um grave problema de audição ou se é, simplesmente, imbecil. Mas agradecia que se abstivesse de tal comportamento, de hoje em diante, sendo certo que poderá continuar a disfrutar da sua musiquinha dentro dos decibéis admissíveis pela lei e pelo bom senso.
Sem outro assunto,

Agradeço desde já a atenção dispensada

ou antes:

Anormal do c**** do 1º andar: Pena não viveres uns 8 andares acima. Podia ser que caísses e desses com os c*** no alcatrão. Desliga a p*** da música antes que a tua caixa de correio comece a aparecer cheia de m****. Ninguém é obrigado a levar com a barulheira a tarde toda, portanto,

Vai-te f****

Friday, October 24, 2008

While it's HOOOOOOT!!

Alguém me explica como é que posso estar a trabalhar concentrada quando a banda sonora é esta e me obriga a recordar o respectivo clip???



Damn...

Que lata!

Votos de uma excelente Latada! E agora vou sair para comprar Hepadox. See you around!

Monday, October 20, 2008

Olívia Palito


No mundo dos adultos, ninguém se sente à vontade para dizer na cara de outra pessoa que ela é gorda/balofa/quadrada/obesa, contentando-se com alguns eufemismos mais ou menos correctos. Mas ninguém parece inibir-se de dizer a alguém magro que está esquelético/escanzelado/anoréctico ou que de frente parece estar de lado e de lado não existe, e mandar piadolas sobre a folha de alface ou a ervilha que o magro ingeriu na última semana. Alguns, como penso já ter referido, mostram-se até preocupados com o aspecto "doente" do magro, aconselham-no paternalmente a comer mais, a tomar vitaminas, fazer análises e ir à bruxa.
Ao fim de alguns meses a ouvir isto quase diariamente, uma pessoa cansa-se. E começa a olhar-se ao espelho e a perguntar-se se pareceria saído de Aushwitz caso rapasse o cabelo. Não é agradável ser-se demasiado magro. Mas, por muito que vos custe acreditar, não se trata de uma opção. O magro é magro porque é. É, provavelmente, mais difícil para um magro engordar do que para um gordo emagrecer. Não importa a quantidade de alimentos que consiga ingerir. Fala-vos alguém que, nos últimos meses, já comeu quantidades astronómicas de tudo o que há de mais calórico, inverteu todos os artigos de revistas com dicas para emagrecer, ingeriu quilos de frutos secos, tomou suplementos, geleia real e outras coisas intragáveis e não engordou 0,5 g. Não, amigos gordos, não tenho nenhum conselho para vos dar.

Saturday, October 18, 2008

Miles e Juliette



















Diz-se que Sartre terá perguntado a Miles Davis:
"Miles, estás apaixonado por (Juliette) Gréco?"
"Sim..."
"Então porque não te casas com ela?"
"Sou negro. Sou americano. Ela é branca. Não quero torná-la infeliz."

Friday, October 17, 2008

Fantasma

Nunca sentiste que não tens corpo? Que és invisível, inaudível, intangível? Passas e os outros não sentem mais que uma ligeira deslocação do ar nos cabelos... O teu colchão não acusa a presença do teu peso, e no entanto tu sabes que pesas toneladas de chumbo negro e dorido.
Como quem já morreu e ainda ninguém lhe disse.

Friday, October 3, 2008

Final feliz

Era uma vez um menino chamado Mário, que tinha a pele branca, a cabeça rapada e uma barba parecida com a do Edward Norton no "América Proibida". O Mário era um menino muito infeliz, porque vivia num país onde não só podiam viver e trabalhar os meninos de pele branca como a dele, mas também os de pele negra, amarela, vermelha e assim-assim. O Mário não gostava nada de meninos que fossem diferentes dele, por isso decidiu ser racista. Juntou-se a mais meninos infelizes como ele, compraram umas armas, organizaram uns concertos, escreveram coisas racistas na net e bateram nos meninos de cores diferentes.

Um dia, um jornalista decidiu fazer uma reportagem sobre o Mário e os seus amigos. O Mário apareceu cheio de tatuagens foleiras e mostrou orgulhosamente as suas armas na televisão. Então, a polícia do país onde vivia foi buscá-lo a sua casa, e uma menina muito inteligente chamada Cândida contou ao sr. juiz que o Mário e os seus amigos se andavam a portar muito mal.
O Mário não gostou nada da ideia, barafustou, choramingou, mas lá foi sentar-se num banquinho, à frente do sr. juiz, explicar que não era racista, mas sim nacionalista, que era vítima de uma perseguição política e, ainda por cima, crente em Deus.

Mas o sr. juiz não se deixou comover e, como castigo, mandou o Mário ficar numa prisão cheia de muitos meninos, todos diferentes, durante 4 anos.

Moral da estória: a justiça existe.

Thursday, October 2, 2008