Toda a gente sabe que o Verão é a época do ano em que o cinema bate no fundo. As salas exibem filmes de grandes orçamentos mas que não sabem a nada. Comédias ridículas, batidas como prostitutas velhas; enredos de acção estupidificantes, e grandes produções cheias de efeitos especiais enjoativos. Para quem não tem férias, nem dinheiro para escapadinhas de fim de semana, sentar-se na frescura do sofá da sala num sábado à tarde, é ser obrigado a levar com mais do mesmo: é sempre o Steven Seagal a partir pescoços com os olhos meio fechados e animaizinhos que falam ou são muito inteligentes e salvam criancinhas, ou filmes para teenagers em que existe sempre o campeão de football, a cheerleader e o grupo dos freaks. Pior que isso, só os épicos.
É por isso que, no Verão, revejo sempre os filmes que me marcaram, nem que para isso tenha que andar a farejar no caixote das VHS até encontrar o "Filadélfia", em péssimo estado de conservação.
Este Sábado vou rever este:
"Amores Perros" (Amor Cão)
De Alejandro González Iñarritu
2000
É por isso que, no Verão, revejo sempre os filmes que me marcaram, nem que para isso tenha que andar a farejar no caixote das VHS até encontrar o "Filadélfia", em péssimo estado de conservação.
Este Sábado vou rever este:
"Amores Perros" (Amor Cão)
De Alejandro González Iñarritu
2000