Nunca pensei que trabalhar para uma multinacional de venda de produtos texteis, calçado e acessórios me levantasse tantos problemas éticos. Mas a verdade é que não posso deixar de me perguntar quem e em que condições foram feitas as peças made in india, in china, in cambodja ou in bangladesh que todos os dias me passam pelas mãos.
Tinder implementou mas de forma muito rudimentar
2 years ago
4 comments:
bem, os meus são made in portugal. mas há mta coisa que me passa pelas mãos made in bangladesh china india e etc...
o que se ha de fazer? deixamos de comprar, eles deixam de produzir, despedem os putos e eles continuam com uma vida ainda mais miserável. Assinam-se petições e etc e não vemos melhoras. Fazem-se missões humanitárias e outras acções que são uma gotinha comparada com o oceano de pobreza... Cada vez é maior a fronteira entre as classes ricas e pobres... e... o que vamos fazer?
Olá Mokas, bem vindo ao blog! A verdade é que as empresas multinacionais deveriam ter políticas de transparência que permitisse aos consumidores saber qual a sua actuação ao nível socio-laboral. É claro que nunca temos a certeza de nada porque, mesmo em Portugal, não há crianças a trabalhar nas fábricas, mas são muitas as que cosem sapatos em casa.
Infelizmente os lucros astronómicos das empresas justificam que os seus produtos sejam confeccionados em condições sub-humanas, com a conivência de autoridades corruptas em países sobre-populados. Não sei o que podemos fazer. Exigir, acima de tudo, transparência...
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Permitam-me recordar Rosita, protagonista no genial filme 'ainda há pastores' de Jorge Pelicano. Uma menor residente em lugar incerto, algures, que sonha com um rapaz a entrar-lhe pela janela dentro, cheio de estaleca para a devorar viva nas horas vagas que tem entre ordenhar a vaca 'castanha', tomar o banho no ribeiro e receber as sms do seu unico amigo, a Vodafone. Dá pra pensar em vestuário sabendo que ainda existe este país tão real?
HIHI!! A Rosa felizmente foi descoberta. E já está na escola onde montes de rapazes entram todos os dias pela porta. Certamente o seu telemóvel já tem menos espaço na memória dos contactos do que o meu.
E ainda é protagonista de uma reportagem da SIC e de um livro. Nada mau hein, "Castanha"??
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