Tuesday, March 3, 2009

O pincel

Voltei das minhas belas e prolongadas e maravilhosas férias, pensando ingenuamente que aquele trabalho que implicava calcular as horas extra e o trabalho nocturno em dívida desde 1995 já teria sido distribuído a uma colega estagiária e, portanto, estaria mais que feito. Qual não é o meu espanto quando ontem:

Dra. B.: Quer trabalho? Mas ainda não fez o que eu lhe pedi antes do Natal...
Marta: Qual?! (oh-grande-merda!)
Dra. B.: O cálculo das horas extra do sr. fulano, lembra-se?
Marta: Ah... Nunca mais me lembrei... (Só tive pesadelos com números durante duas semanas)
Dra. B.: Pois, ele ainda aí está à sua espera. Portanto, mãos à obra.

E lá vim eu, de rabinho entre as pernas, com a calculadora da loja dos chineses em punho, ver quanto é que aquela gente deve ao homem. Folhas e folhas de registos de horas de entrada e horas de saída. Cada vez que faço as contas, para confirmar, dá-me um número diferente. Se eu fosse menos básica a matemática, talvez inventasse um equação ou algo assim para resolver isto mais depressa.

Só me apetece ganir.

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