Friday, October 3, 2008

Final feliz

Era uma vez um menino chamado Mário, que tinha a pele branca, a cabeça rapada e uma barba parecida com a do Edward Norton no "América Proibida". O Mário era um menino muito infeliz, porque vivia num país onde não só podiam viver e trabalhar os meninos de pele branca como a dele, mas também os de pele negra, amarela, vermelha e assim-assim. O Mário não gostava nada de meninos que fossem diferentes dele, por isso decidiu ser racista. Juntou-se a mais meninos infelizes como ele, compraram umas armas, organizaram uns concertos, escreveram coisas racistas na net e bateram nos meninos de cores diferentes.

Um dia, um jornalista decidiu fazer uma reportagem sobre o Mário e os seus amigos. O Mário apareceu cheio de tatuagens foleiras e mostrou orgulhosamente as suas armas na televisão. Então, a polícia do país onde vivia foi buscá-lo a sua casa, e uma menina muito inteligente chamada Cândida contou ao sr. juiz que o Mário e os seus amigos se andavam a portar muito mal.
O Mário não gostou nada da ideia, barafustou, choramingou, mas lá foi sentar-se num banquinho, à frente do sr. juiz, explicar que não era racista, mas sim nacionalista, que era vítima de uma perseguição política e, ainda por cima, crente em Deus.

Mas o sr. juiz não se deixou comover e, como castigo, mandou o Mário ficar numa prisão cheia de muitos meninos, todos diferentes, durante 4 anos.

Moral da estória: a justiça existe.

3 comments:

sethyoder said...

:) essa é a moral da estória mas não é o fim da estória porque o menino mário vai brincar com os meninos todos diferentes no recreio e dps vão ficar muito sujos e vão ver quem é que apanha mais sabonete liquido durante o duche ( :P ) e como o menino mário não gosta de perder acho que vai sair o grande vencedor...

:P

marta said...

:D nao desejo tanto mal aos meninos que estão com o menino mário no castigo...

***

M said...

bah, isto não é justiça.

Justiça seria os tipos todos poderosos do processo casa pia, apito dourado, lisboa gate e etc terem o que merecem.

Quando isso acontecer, assino por baixo.