Sándor Márai, A mulher certa
Tuesday, September 30, 2008
Selva e cascata
Sándor Márai, A mulher certa
Friday, September 26, 2008
Wednesday, September 24, 2008
Pergunta
Monday, September 22, 2008
A mulher certa
Friday, September 19, 2008
Não sai barato...
1."organização técnica"
2."viaturas confortáveis" (é importante!)
3."pessoal profissional e uniformizado" (não me lembro de ter visto um coveiro de uniforme, a não ser o macacão da Câmara Municipal...)
4."urna ecológica estofada" (finalmente, uma urna biodegradável como nós!)
5."lençol e lenço"(a minha avó chamava-lhe mortalha. Mas hoje daria azo a confusões...)
6."livro de condolências" (Eu vou querer dedicatórias giras no meu)
7."pagelas" (não podem ser antes postais com gatinhos fofos?)
8."água e café no velório" ( eu acrescentaria algumas bebidas espirituosas. e xanax. e lenços de papel)
Aprendi que, para poder morrer, ainda tenho que trabalhar o suficiente para a "Conta Poupança Funeral".
Wednesday, September 17, 2008
O maquinista
Um filme surpeendente. Onde Dostoiévski se encontra com Kafka.
Nota: não recomendado a pessoas com tendência para a insónia.
suspensão (provisória?)
Meses e semanas e dias e horas e minutos e segundos de nada. os ponteiros que giram sobre o seu eixo sem saírem do lugar.um pêndulo oscila numa casa suspensa.nada acontece. nada me dói, a não ser o nada. estou em março e de repente é agosto e de repente é natal e de repente é março e eu sempre presa a esse março. Ou foi abril? Ou foi maio?não sei já, nem interessa. Hoje os bandos de pombos não cortam em aresta o vidro de nuvens da mesa do escritório.guardaram o voo, enrolados no eriçado das penas debaixo dos beirais. alguns são ratos em passinhos ridículos à procura de lixo.
Metodicamente corro na vida como um autómato. acordo sem ter dormido, como sem ter fome, só porque tenho que, trabalho sem vontade e sem objectivo. volto à minha casa sem ninguém e recomeço. não. repito…
Friday, September 12, 2008
êxtase súbito
IV
Se tudo fosse só êxtase súbito,
o papel intocável e intacto,
como o meu espaço e tu entrando devagar,
as portas que te abri
abrindo para a luz
Se tudo fosse só papel de prendas,
laços e colorido,
a festa do meu espaço
_ e de ti no meu espaço_
as coisas consonantes
Ana Luísa Amaral, Entre dois rios e outras noites
Foto de Pascal Renoux
O esquecimento inventa-se?
Vergílio Ferreira, Alegria breve