Saturday, April 30, 2011



vontade de ter na boca a terra molhada do teu corpo

Friday, April 29, 2011

Quando a esmola é muita...

Sabem aquela sensação de isto-correu-demasiado-bem-porque-me-pareceu-demasiado-fácil? É isso. Pergunto-me em quantas cascas de banana jurídicas terei escorregado. Desde que dê para o dez...

Já posso matar o Grilo Falante. Ou apenas mandá-lo com cuidadinho pela janela.

Wednesday, April 27, 2011

Little April shower

fazemos uma pausa no estudo para reclamar frontalmente contra uma descoberta de última hora: aquele Ser que manda nas condições climatéricas tem a distinta lata de me oferecer belos dias de sol, céu limpo e amenas temperaturas quando tenho que estar encarcerada a estudar para o exame de agregação, para depois mandar vir toda a chuva de Abril para o fim-de-semana, impossibilitando a minha permanência na esplanada do Tropical, sob pena de beber finos diluídos.


Não contente com tal castigo, obrigar-me-á a levantar voo com cerca de 18ºC, para me fazer aterrar na capital francesa com temperaturas abaixo dos 5ºC.


Pergunto-me quem terá subornado o Senhor do tempo para tais actos profundamente ilícitos. E acho que sei a resposta...

Já vos tinha dito que "Bambi" é dos meus filmes preferidos? E que saíu em DVD? E que faço anos em Agosto?

Tuesday, April 26, 2011

hoje, o que me apetecia mesmo

era juntar os amigos na garagem, à volta de umas febras, broa, vinho e tequila. E música sul americana buena para bailar e chatear los vecinos.



sim, Grilo Falante, vou já parar de dançar na sala e sentar-me a estudar.

(suspiro) contagem decrescente

(suspiro) avança, tempo!



quase me apetece dançar une valse a mille temps!

Monday, April 25, 2011

cumprir Abril



Só nesta pátria poeta que amo podia ter-se feito uma revolução com música em vez do estrondo das armas e o vermelho dos cravos em vez do sangue. A Liberdade de repente ao correr das ruas e das ondas de rádio, escancaradas as portas das prisões onde se amordaçavam as ideias, a voz devolvida ao povo por jovens fardados, ansiando a paz (penso isto e comovo-me até às lágrimas. Não há porque negá-lo). Dói-me que tanta gente esqueça. Dói-me que tanta gente despreze. Dói-me a liberdade tomada por garantida. Dói-me que haja quem esteja apostado em fechar as portas abertas por todos os que fizeram Abril. Porque, como em tudo, só daremos valor ao que temos depois de o perdermos.

Qualquer dia...

... será tarde. Vamos continuar a ser todos formigas no carreiro? Ou haverá quem se indigne e vá em sentido contrário?