O mesmo ferro oculto
Nos rasga e nos estilhaça a carne exposta.
O mesmo sal nos queima os olhos vivos.
Em todos dorme
A humanidade que nos foi imposta.
Onde nos encontramos, divergimos.
É por sermos iguais que nos esquecemos
Que foi do mesmo sangue,
Que foi do mesmo ventre que surgimos."
Ary dos Santos

É ao mesmo tempo uma sensação de pertença e de isolamento no meio da multidão. Mas é sobretudo a consciência da insignificância do que sou e a magnitude da minha individualidade quando a vejo assim reflectida.
O fascínio... e o medo de uma espécie de aparição... de mim através dos outros.
No comments:
Post a Comment