É meia noite. A velha Cabra dá o sinal e soam as primeiras notas das guitarras, com as primeiras lágrimas de quem ouve a sua última serenata. De quem ouve a sua primeira serenata. De quem ouve. Porque este é o momento em que todos somos absorvidos, por antecipação, pela evidência do sentimento da saudade.
Sentimos no olhar dos que nos rodeiam o mesmo orgulho que nos invade. Efe-erre-á!! E rendemo-nos sem complexos à sua inevitabilidade.
Afinal, é Coimbra que nos ensina a crescer e que nos embala os sonhos.
Ninguém precisa falar. Não são precisas palavras perante a surdez da própria chuva, silenciada no negro luto das capas.